Bento apresentava histórico crônico de vômito e inapetência, e já havia passado por outros veterinários quando chegou até nós, apresentando vários sinais clínicos de Doença Inflamatória Intestinal – DII. Sua tutora, a publicitária Eliana Camejo, relatou que Bento tinha um apetite muito seletivo e, por vezes, inapetência. Ele também apresentava vômitos intermitentes, fezes com muco, e era possível escutar barulhos na barriga. A partir daí, foram encaminhados para consulta com a Veterinária Gastroenterologista do Pet Support, Dra. Carla Novelli. Acompanhe o relato da tutora Eliana e do Bento, na luta contra a Doença Inflamatória Intestinal – DII:
Como foi o diagnóstico da DII
“Quando recebemos o diagnóstico de DII do Bento foi um alívio. Exatamente isso, um alívio. Fazia um ano e meio que não sabíamos mais o que fazer. Era todos os dias a administração de medicação para abrir o apetite, pois ele só comia assim. Isso causava em nós uma angústia muito grande. Mas não eram somente estes sintomas que enfrentávamos. Ainda de forma recorrente tínhamos que correr para a emergência do Pet Support em função dos vômitos e da diarreia. O resultado era gastrite e inflamação. Eu e meu marido nos olhávamos e nos perguntávamos: por que toda hora isso? Ele só tem 01 aninho.
Foi quando encontramos a Dra. Joice Peruzzi, médica veterinária especializada em comportamento. Levamos o Bento porque era muito levado e estava passando dos limites. Relatamos como era a rotina dele e ela comentou que fazia parte da idade, mas que a maior preocupação dela era relacionada aos episódios de não querer comer e dessa gastrite recorrente. E nos encaminhou para a Dra. Carla Novelli.
Antes mesmo de chegarmos na consulta com a Carla, Bento teve outro episódio bem horrível. Acordou vomitando muito uma gosma amarela. Saímos correndo para o Pet Support e fomos socorridos pela Dra. Marina Cândido. Uma benção na nossa vida. Atendeu e medicou e já acionou a Dra. Carla.
A partir daí nossa vida mudou. Depois de um ano e meio, com o resultado da endoscopia feita pela Dra. Carla, tínhamos então um diagnóstico: Bento tem Doença Inflamatória Intestinal e Gastrite Crônica.
Como foi o tratamento de Bento
Saber o que teu filho tem te dá um alívio enorme. Agora estávamos prontos para enfrentar um tratamento com o apoio 24h da Dra. Carla e da nossa amada Dra. Fernanda Vaz Fortuna, nutricionista, pois nossos bebês Bento e Bolinha só comem alimentação natural. As duas preocupadas, incansáveis e parceiras de mães, sem falar da Dra. Joice e da Dra. Marina. Por essa equipe incrível interligada que sou fã deste Grupo Hospitalar que nos socorre em todos os momentos.
O desafio era outro agora, enfrentar a preocupação do uso de corticoides e ver teu filho que tinha uma rotação fora de série, ficar apagadinho, quietinho, com aparência de triste. Mas o apoio estava ali. Tudo fazia parte da normalidade dentro do quadro.
O uso de corticoides deixa eles assim mesmo. E surgiram muitas dúvidas:
Tem cura? Terá que usar corticoides o tempo todo? E os rins não serão afetados? E alimentação natural vai ter que parar? Tudo depende muito do paciente.
Mas uma coisa era certa, com o diagnóstico e uso da medicação Bento começou a comer naturalmente, sem a necessidade de remédios para abrir o apetite. A primeira vitória. Nem acreditávamos. Agora tínhamos que cuidar pra ele não comer demais.
Convivendo com a DII
Estamos nos adaptando a conviver com a doença inflamatória intestinal de Bento. É um aprendizado diário e também uma apreensão. Será que ele vai comer hoje? Pois, às vezes, ele acorda e não quer comer. O coco está bom ou molinho? É assim que vivemos um dia após o outro. Ainda estamos acertando a medicação e certamente teremos mudanças.
Agora ele está fazendo o desmame do corticóide e já estamos administrando outra medicação. Mas não é fácil. Ter um bebê com 02 aninhos com DII requer paciência e resiliência. Sabemos que temos uma jornada para seguir ainda, mas tenho fé que vai dar certo e vamos conter a DII.
Se eu puder dizer algo para as mães de pets com DIIs, diria o mesmo que a Dra. Fernanda me disse: “Eliana, não vamos nos desesperar, temos que ter muita paciência, pois a doença inflamatória intestinal em pets não é fácil. Mas a gente aprende a conviver.” O certo é que temos que ter confiança na equipe que nos cuida e realmente ter paciência. Temos que ficar ligados em tudo para relatar a tempo e a hora para os médicos. Exames periódicos. Não pensem em deixar para lá porque estabilizou. São inúmeras variantes que devem ser cuidadas. Mamães, é melhor fazer um exame de sangue de checkup a cada seis meses ou um ano, do que ver teu animalzinho sofrendo por algo que poderia ser prevenido. Os nossos bebês Bolão (no céu), Bento e Bolinha fazem check up periodicamente.”
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