Novo pet em casa: e agora?

9/08/22

Muitos são os motivos que nos levam a adotar um novo pet em casa. Mas, independente deles, essa decisão exige responsabilidade, planejamento e, é claro, muito carinho.

Em nosso e-book “Guia para pais de pets de primeira viagem” nós falamos sobre como preparar a casa para a chegada do pet. Também abordamos aspectos relacionados à higiene, prevenção de doenças e dicas de comportamento para cães e gatos.

Abaixo, trataremos de outros assuntos práticos e importantes para quem decide ter um pet em casa. Eles irão lhe ajudar a receber o seu companheiro da melhor forma possível.

Pet em Casa: Escolha um nome

Parece óbvio, mas nem todos os tutores que decidem adotar um pet em casa param para escolher um bom nome. Isto é: simplesmente deixam o animal sem um nome próprio ou o chamam por diversos apelidos diferentes. O que gera confusão.

Muitas vezes, os cães ou os gatos passam meses sem saber quando o tutor está ou não tentando se comunicar. 

Assim, ao adotar um pet em casa, escolha um nome para ele. Prefira palavras curtas. Dessa forma, ele poderá identificar e entender com mais facilidade. 

Consoantes fortes também tendem a chamar mais a atenção dos animais de estimação.

Histórico de saúde

Esse é um cuidado que deve ser iniciado antes mesmo de ter um pet em casa. Por mais que sejam adoráveis, cães e gatos podem adquirir e até transmitir doenças entre si e para os seres humanos (zoonoses).

Por isso, é muito importante que o tutor conheça a origem do seu pet. Verifique as condições de higiene dos locais onde o seu cão ou o seu gato morou antes de ser adotado. 

Busque, também, informações sobre o histórico médico do seu companheiro. Sintomas como febre, diarreia e perda de peso podem indicar desde uma simples verminose até doenças graves.

Consultas periódicas

Mesmo que o pet tenha morado em locais com boas condições de higiene e não apresente nenhum sintoma suspeito, é importante consultar o Médico Veterinário.

Na oportunidade, você deverá informar o profissional sobre todo o histórico do cão ou do gato. Assim, ele poderá cruzar informações importantes, realizar e solicitar, caso necessário, exames específicos. 

Dessa forma, ao adotar um pet em casa, você poderá conhecer as reais condições de saúde do novo membro da família. Saberá, com maior precisão, se terá ou não como ajudá-lo em caso de algum problema.

Além disso, você dá início a um dos hábitos mais importantes para quem decide ter um pet em casa, que é consultar periodicamente o médico veterinário.

Por fim, o Planejamento

Adotar um pet em casa pode mudar a nossa vida. Mas, para que essa mudança seja realmente positiva, é necessário planejamento. Você deve pensar na estrutura física, financeira e emocional que poderá oferecer ao novo membro da família.

E isso pode variar consideravelmente entre espécies e raças. Um cão Border Collie exige uma estrutura e possuem necessidades bem diferentes de um Poodle ou de um gato Persa.

Por isso, ao decidir adotar um pet em casa, você planejar:

  • Em que local o pet irá dormir?
  • Onde ele poderá brincar e se exercitar?
  • Quanto tempo você poderá dar de atenção para ele por dia?
  • Em caso de viagens, onde ele irá ficar?

As despesas financeiras são outro tópico importante:

  • Qual será a despesa com alimentação?
  • Qual será a despesa com as consultas veterinárias?
  • Gastos extras: você possui reserva de emergência para alguma eventualidade?

Essas são apenas algumas perguntas que você deve responder. Com isso em mente, você poderá definir melhor se o pet se adapta ou não ao seu estilo de vida. E se você está disposto e tem condições, ou não, a dividir a sua vida (tempo, dinheiro, sentimentos e emoções) com um novo membro da família.

Lembre-se: a saúde e o bem estar do seu pet depende de você. E os profissionais do Grupo Hospitalar Pet Support podem lhe ajudar! Entre em contato.

Revisão:

Dra. Joice Peruzzi, Médica Veterinária Comportamentalista (CRMV-RS 10379).

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